Do total de entrevistados, 19% afirmam ser doadores regulares (que doam, pelo menos, 1 vez ao ano).
A saber, o perfil desse tipo de doador no Brasil é de homens entre 25 e 34 anos, de classe social média a alta, com ensino superior, casados e com renda fixa.
Doadores não regulares (consideradas pessoas que doaram pelo menos uma vez na vida) correspondem a 13% dos ouvidos na pesquisa.
Neste grupo, menos da metade são homens entre 16 e 24 anos, de classe social média a baixa, casados e com renda fixa.
Destaque para as mulheres
Os resultados mostraram que as mulheres são maioria entre os não doadores.
Elas representam 54% das pessoas que nunca doaram e não pretendem, então, doar no futuro.
Ainda de acordo com os resultados, elas têm idade entre 16 e 44 anos, de classe social intermediária a baixa, com renda fixa e não são casadas.
Outras descobertas sobre o perfil do doador brasileiro incluem:
- 9% disseram que doam apenas quando solicitadas (em casos de necessidade de familiares ou conhecidos). O perfil deste grupo é de homens entre 45 e 54 anos, de classe social média a alta, casados e com renda fixa.
- 48% afirmam que a ação não faz parte da rotina. Por aqui, a principal motivação para que as pessoas doem sangue é quando surgem desastres ou acontecimentos que gerem, portanto, comoção pública.
- 22% doam apenas pontualmente, ou seja, quando algum conhecido ou familiar precisa de ajuda.
O estudo também revelou, todavia, que os brasileiros sabem da importância da doação.
No entanto, não compreendem bem o assunto.
Dessa maneira, entre as principais preocupações, os respondentes destacaram:
Não saber para onde o sangue vai e a quantidade coletada.
O medo e o desconforto também são os sentimentos mais expressos, visto que a doação de sangue no Brasil é pouco frequente.
A pesquisa ainda aponta que a pandemia impactou nas doações de sangue no Brasil e revela que apenas 21% afirmam ter continuado a doar no período.
Pesquisa: Abbott, empresa global de cuidados para a saúde